A vida escorrendo pelas mãos
Passando como a paisagem que fica para trás ,atraves da janela do ônibus urbano.
Feito cachorro que se desepera ao ver o carro partindo e menino chorando no portão de casa com medo de ir ao dentista.
Sinto mesmo vontade de sair correndo, sentindo meus pés no asfalto quente.
Vontade de subir em árvores e colher goiabas ou quem sabe jambo ou amor.
Quem sabe eu possa olhar um pouco mais no espelho e ver refletindo os olhos de paz que um dia eu tive.
Ou encontrar jogado nos cantos de casa os sonhos que um dia cultivei.
Hoje tudo é passado, lembranças ,apego há um passado próximo.
Eu quero dias mais quentes, risos mais sinceros e palavras de ótimismo.
Eu sinto falta de mim.
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